Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para um novo perigo que se esconde além dos olhos do público. Trata-se da Klebsiella pneumoniae, uma superbactéria hipervirulenta detectada em pelo menos 16 países, incluindo o Reino Unido e os EUA.
Essa bactéria, ainda pouco conhecida pelo grande público, tem o potencial de desencadear a próxima pandemia, segundo especialistas. A Klebsiella pneumoniae é resistente a todos os antibióticos disponíveis atualmente, causando preocupação global.
Ela é conhecida por causar pneumonia, infecções no trato urinário, septicemia e infecções em feridas. Em ambientes hospitalares, essa bactéria é uma grande causadora de infecções adquiridas, tornando-se um desafio para profissionais de saúde.
A Klebsiella pneumoniae possui características que a tornam particularmente assustadora. Diferente de outras bactérias, ela é hipervirulenta, o que significa que pode causar doenças graves em pessoas saudáveis, não apenas em grupos vulneráveis como idosos ou imunocomprometidos.
Além disso, esta cepa específica é resistente a todos os antibióticos de última linha disponíveis. Isso a difere das cepas clássicas, aumentando o risco de surtos em ambientes hospitalares e na comunidade.
A klebsiella pneumoniae foi identificada em diversos países. Entre eles:
Destes, 12 países, incluindo o Reino Unido, relataram uma cepa particularmente preocupante que se tornou uma superbactéria, resistente a todos os antibióticos utilizados no tratamento.
A prevenção da disseminação da Klebsiella pneumoniae envolve uma combinação de boas práticas de higiene e políticas de saúde pública. Algumas medidas fundamentais incluem:
Essas práticas são essenciais para controlar a disseminação dessa superbactéria e evitar surtos maiores, que podem levar a uma pandemia global.
Segundo o relatório da OMS, a Klebsiella pneumoniae não só é resistente a medicamentos de última linha, mas também possui a capacidade de gerar surtos maiores. Isso traz ainda mais preocupação, pois pode infectar um número significativo de pessoas em um curto espaço de tempo.
A entidade está em alerta e atuando de forma incisiva para identificar e conter a disseminação dessa bactéria. Especialistas estão trabalhando em conjunto para desenvolver estratégias eficazes para controlar a situação.
Por: Oeste